Pesquisando Banco de Imagens:

Para por objetivamente o trabalho em prática, fiz pesquisa em alguns Bancos de Imagens com a seguinte tag: Biblioteca.

Aqui está o resultado da pesquisa no site Flickr: curioso perceber que na área "fotógrafos", apareceu a Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian (ao procurar mais sobre este usuário, encontrei um Banco de Imagens sobre cidades portuguesas); curioso, também, perceber que entre as tags relacionadas estavam library, books e libros. Procurando por pessoas com o nome "Biblioteca" foram encontradas 460 pessoas que carregam este conceito no nome - cada usuário destes, mostra fotos super interessantes de ações culturais em bibliotecas, como está aqui.

Agora, analiso um segundo Banco de Imagem, o Fotolog: aqui a busca vai ser realizada de maneira diferente, vou procurar "Biblioteca" em categorias e vou ver o resultado. Bem, ai vai: como categoria geral, avancei em "Artes & Cultura", pelo visto, não há nenhuma subcategoria que contemple a área biblioteconômica. Não culpo o site por isso, se não há a disponibilidade de um tópico para "Bibliotecas" ou quer que fosse "Centros Culturais", é porque não há divulgação e nem procura em cima desta área. Fazendo uma pesquisa como a anterior, não encontrei resultado de usuários com o nome de "Biblioteca" e foram encontrados muitos ruídos.

Minha última tentativa vai para o site Fotosearch: este é um verdadeiro banco de imagem, tendo em vista que reuni vários sites que publicam imagens em um só. Foram encontradas um total de 31 mil 467 imagens!

Bem, ratos de bibliotecas, ficou aqui a minha análise que não foi das melhores. Bibliotecários que olham pra frente assim como eu, vamos nos movimentar e fazer acontecer!

A biblioteca e a fotografia digital: o que pode ser feito?

Você já viu, ou se quer imaginiu, uma biblioteca que possua fotolog ou flickr?


Ver, sinceramente, eu não vi, agora confesso que já imaginei, sim, uma biblioteca que utilize os benefícios da tecnologia para obter sucesso. Bom, começo explicando para os desentendidos do assunto que, tanto fotolog, flickr e tantos outros do mesmo gênero, são redes sociais que utilizam a imagem como principal meio de comunicação: encontramos, por exemplos, brasileiros que moram em outro país e divulgam, indicam, sugerem, lugares legais de se visitar; encontramos, também, bandas musicais que divulgam imagens de seus shows para os espectadores verem em suas próprias casas.

Desconheço uma conta de alguma biblioteca em um destes tipos de sites. Só para adiantar, farei uma pesquisa sobre Banco de Imagens e pesquisarei nestes dois sites para ver o que encontro de imagens e bibliotecas. Bom, continuando minha linha de raciocínio, um sistema de informação pode tirar muitas vantagens de um aplicativo como estes: pode, utilizando o marketing, divulgar os espaços que a biblioteca possui (salas de estudo, acervo, serviço de referência, etc.); pode indicar as novas aquisições (disponibilizando e fazendo propaganda com fotos das capas dos livros); pode mostrar a equipe de trabalho (postando fotos dos integrantes); pode divulgar fotos de eventos já realizados no local, tanto quanto os que estão para ser realizados; pode, pensando em âmbito maior, criar uma rede de bibliotecas que se comunicam via rede social.


Inúmeras atividades podem ser realizadas, tudo pode ser debatido. E o custo de tudo isto? Zero. Pode-se facilmente encontrar este serviço de graça na internet. O que custa mesmo é a dedicação e tempo dos bibliotecários que estão ativos no mercado. Para aqueles mais antigos, que, em sua formação, não tiveram instrução para a inclusão digital, esta tarefa torna-se mais árdua e penosa. Já para aqueles que estão se formando hoje, torna-se praticamente obrigatório não só entender como também utilizar os recursos que a web disponibiliza.

De acordo com Silva (p.4) "[. . .] a fotografia é um instrumento de pesquisa valioso para que possa atingir seus objetivos.", desta maneira, é fundamental que o profissional da informação saiba dar o tratamento correto para este tipo de informação.

Quanto a quê tipo de bibliotecas devem utilizar deste recurso, segue minha opinião. Acredito que, para os bibliotecários de biblioteca especializada este recurso não seja tão eficaz pelo fato de utilizar mais a informação como um produto e não como formação cultural. Entretanto, para bibliotecas escolares, utilizar da imagem digital é uma das melhores maneiras de fazer com que o aluno, que está completamente inserido no mundo digital, passe a ser um verdadeiro usuário, interagindo, via internet, com sua biblioteca. O mesmo vale para bibliotecas públicas e universitárias, onde o público tem maior interesse em saber como "anda" a biblioteca: compra de materiais novos, livros que ela tem a indicar, novos serviços, etc.

Antecipar a tendência e inventar coisas novas é o diferencial em qualquer profissão atualmente. Então, vamos lá pessoal, criem, inventem, usem a imaginação em prol da profissão que vocês exercem.

É claro e, por fim, que a fotografia também é uma fonte de informação que a biblioteca também deve dispor, até porque, "não se pode descartar o original, mas também não se pode simplesmente abandonar o analógico, sem qualquer preocupação com passado, presente, futuro." (OLIVEIRA, p.6)

REFERÊNCIAS
SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco.

OLIVEIRA, Erivam Morais de. Fotografia analógica e Digital.

Zander vem aí!!!!

Hoje, começo a minha coluna fazeundo uma propagandinha básica: show da banda Zander, no Entre bar, porto alegre, 11/04.
Bem, a banda é relativamente nova, possui dois Ep's e dois clipes, sendo o último lançado recentemente. Vale a pena curtir, não chega a ser uma banda de rock (já que muitas pessoas aliam a palavra "rock" àquelas bandas clássicas como Beatles ou Led Zepellin) nem de hardcore, heavy metal, punk ou new wave. É uma banda que merece respeito justamente por isso: É impossível de se rotular! Com instrumental bem trabalhado e com letras que variam entre moral, respeito e amor; a banda tem tudo para fazer um grande show aqui em porto alegre (estou ansioso).
Além do mais, o grupo conta com Gabriel Arbex, Philippe Fargnoli, Leonardo Mitchell, Gustavo Tolhuizen e Gabriel Zander, que são ou foram de Noção de Nada, Dead Fish, Deluxe Trio e Reffer.

Bom, agora, fica a critério de vocês escutarem, ou não.

Site oficial

Clipes: Dialeto e Pólvora



Filme da semana: Oldboy

O Rocky Balb’otecário’ começará recomendando um filme.

O filme chama-se Oldboy: lançado em 2003, pelo sul coreano Chan-Wook Park, conquistou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O filme é um boxe na cara dos fracos...traz temas como a vingança e amor com brutalidade, um tanto pesado mas com MUITO conteúdo. O filme trouxe-me algumas reflexões com frases marcantes como: “Seja um grão de areia ou pedra, na água os dois afundam da mesma maneira” ou “Ria e os outros iram rir com você. Chore e você irá chorar sozinho”.

O personagem principal (Oh Daesu) é simplesmente fantástico. Deixaria o verdadeiro Rocky boquiaberto! Um fantástico lutador!
Esta é a recomendação da semana. Assistam, vale a pena.

Então, aí vai uma montagem que encontrei no youtube de uma música que foi feita sobre o filme da banda Dead Fish (que sou grande fã, haha!).


Por fim, o link para download do filme junto com uma sinopse para os interessados.



O melhor time do mundo?

Para começar bem o E’s’portando, nada melhor do que tratar da seguinte pergunta: qual o melhor time do mundo? Gente, eu cresci com um time na cabeça: Danrlei, Arce, Adilson, Rivarola, Roger; Dinho, Goiano, Carlos Miguel, Arilson; Paulo Nunes e Jardel. Logo, só posso ser fã de times aguerridos e com pouca capacidade técnica que ganham jogos na raça. Por isso que, no meio da semana, estive torcendo para o Arsenal do brutamontes Bendtner e do “raçudo” Arshavin. Entretanto, não deu! Foi eliminado da Copa dos Campeões da Europa para o “poderoso” Barcelona.

É difícil admitir, mas, por mais que eu deseje o contrário, o futebol técnico está superando a raça. Pode-se dizer, então, que o Barcelona realmente possa ser o melhor time do mundo – com Messi, Xavi, Henry e Cia. Pode-se, também, afirmar que o Santos de Neymar, Robinho e Ganso, esteja jogando o futebol mais bonito do país.

Agora, que ninguém me contrarie, nenhum destes ganharia do melhor time de todos os tempos...segue escalação: no gol, o inesquecível Danrlei; três zagueiros (porque time que é bom mesmo joga no mínimo com três zagueiros): Materazzi, Lugano e Stam; no meio-campo, nada melhor do que cinco volantes: Dinho, Sandro Goiano, Gattuso, Roy Keane e Mascherano; para fechar com chave de ouro, um ataque com dois jogadores flexiveis que também auxiliam na marcação:  Sérgio Jaugueri e Diego Souza.

Brincadeiras a parte. Claro que eu não sou um louco que incita a violência, tem alguns desses jogadores que mereceram ser banidos do futebol. Pro pessoal que não vai ver todos os vídeos (até porque é muito demorado) indico os Diego Souza, Mascherano e Stam - estes não são tão agressivos. Mas, sinceramente, assim como em qualquer outro esporte, é sempre bom ver o mais fraco ganhar do mais forte! É uma pena que o Arsenal não tenha ganho do Barça.


Compartilhar

Indeciso quanto ao primeiro tema em que iria tratar aqui no blog, me fiz a seguinte pergunta: o que vale mais: agradar a si mesmo ou agradar aos outros? Uma pergunta que, para muitos, pode ser uma escolha fácil de fazer mas, para mim, simplesmente não há escolha. Isto porque não é possível o agradar a si mesmo de agradar os outros, os dois pontos estão eternamente ligados. A resposta é tão simples e clara (assim como, na matemática, um mais um é igual a dois) e provarei por inúmeros motivos que, quando comparados, chegam sempre a uma única resposta – o verbo compartilhar.

Estudando esta comparação, me deparei com uma surpresa. Descobri que compartilho tudo com todo mundo o tempo inteiro, constante ou inconstantemente, voluntária ou involuntariamente. Acredito que a maioria das pessoas são assim. Compartilho as aulas com alunos e professores; meu trabalho, com colegas; meus horários de lazer, com família e/ou amigos. Tudo, tudo! Estou sempre acompanhado de alguém fisicamente ou mentalmente. E não há como ser diferente, pois simplesmente compartilho. Algo tão natural em minha vida. Por este motivo, sou incapaz de escolher entre agradar a mim mesmo ou agradar aos outros: o eu está junto com os outros e vice-versa. O agrado é conjunto – este texto, por exemplo, escrevo-o e, assim, me realizo; enquanto atraio pessoas a lê-lo.

Cheguei até a pensar que este tipo de pensamento é uma vocação minha, cheguei a comparar-me com Amélie Poulain, personagem fictício do filme “A fabulosa história de Amélie Poulain”, cujo grande dom era fazer o bem, viver para os outros. Mas é tolice pensar que viver para os outros não é viver para si mesmo. Como já disse, estamos interligados condicionalmente. É tão óbvio, ninguém sobrevive sozinho. O sorriso sozinho não vinga, o olhar sozinho não vinga, a palavra sozinha não sobrevive. Todos necessitam de pelo menos uma pessoa para compartilhar, para agradar e sentir-se, ao mesmo tempo, agradado. O agrado a si próprio, com extremo egoísmo, uma hora também não irá vingar. O próprio conforto e a própria luxúria, se for destinado a apenas um único ser, perderá sentido ao longo do tempo: de que adianta ter todo o conforto do mundo e não ter com quem dividir? O compartilhar não se trata de dom ou vocação, é apenas uma ação simples, clara e comum entre todas as pessoas (as que discordam, só o fazem por não refletirem o suficiente sobre o assunto). Outro fato que comprova minha afirmação é que estamos constantemente criando grupos de contato, geramos diariamente relações de forma natural, justamente por ser uma necessidade do ser humano.

Uma vez um professor de Economia teve a audácia de dizer uma grande besteira, que é contrário a todo meu raciocínio (no meu modesto ponto de vista, claro). Ele afirmou que o homem racional é por natureza amoral, ou seja, não reage com a pobreza e problemas dos outros. O grande problema da economia é achar que tudo gira em torno dela. E, em nome dela, são ditas e feitas atrocidades que vão contra minha opinião na questão abordada neste texto. Por exemplo, Karl Marx, economista e sociólogo fortemente influente do pensamento humano, simplesmente dividiu classes sociais e afirmou que a única solução para problemas da sociedade é a guerra entre as classes. Logo, acreditou ser impossível a união de pessoas e junção de desejos a serem compartilhados, além de criar o sentimento contrário, a exclusão de um para o bem de outro. Seria este um pensamento racional? Para mim, é a razão do irracional, pois é irracional aquele que não acredita na capacidade de compreensão, na capacidade de acordo, na decisão de auxílio em conjunto entre homens – ou seja, todas são alguma forma de compartilhamento.

Trago um exemplo da literatura para reforçar minha visão. Jorge Amado teve que dormir no trapiche dos meninos de rua da Bahia para escrever Capitães de areia. Neste livro, meninos sofridos que nunca receberam carinho de pai, nem mãe e que necessitam de furtos para sobreviver na rua. Até estas crianças, que não faziam parte da tal sociedade baiana, que as julgava como ladrões arruaceiros e queria o seu fim em prisões ou reformatórios, até estas crianças compartilham. Até elas, que não tiveram a devida educação, têm que dividir suas atividades, seus bens, para sobreviver (só assim quebrariam aquele tipo de sofrimento). Só o compartilhar faz o ser humano feliz, e isto se dá de forma natural. Agradamos os outros porque queremos, porque fazendo um gesto deste tipo agradamos a nós mesmos. É sempre assim. Estamos aprendendo e ensinando, comunicando e sendo comunicados, discordando e sendo discordados. Porque uma coisa leva a outra invariavelmente, fazemos algo porque esperamos a resposta de alguém. E por isso que compartilhamos, faz parte do ser humano esta única forma de agrado. Até os capitães de areia, os que mais teriam razões para não compartilhar, até eles compartilham.

Como disse Tolstoi em um de seus livros: “a felicidade só é real quando compartilhada” e como deduzo que todos vivemos em busca da verdadeira felicidade, necessitamos compartilhá-la para conseguir alcançá-la. Como prometi esclarecer aqui, é simples e fácil entender que agradando a si mesmo está, indiretamente ou não, agradando aos outros; assim como o contrário também é recíproco.

Quem sou eu

Apresentar-se a um determinado público: um tema difícil de dissertar e de atrair leitores, porém magnífico em mostrar o nível do auto-conhecimento dos dissertadores. Em meu caso, sou um indivíduo que vive em busca de muitos sonhos e realizações, graças a uma grande base que garante a força para o sucesso: família, livros e música; com os quais já não consigo mais viver sem. Tentarei, aqui, ser o máximo realista que puder, citando características as quais possuo – sem, em nenhum momento, promover algo que não faça parte de mim.

O indispensável: me chamo Ramon, estou no 3º semestre de biblioteconomia (curso que admiro muito), trabalho na biblioteca da TozziniFreire advogados aqui de porto alegre, sou moreno (apesar de ter em meu sangue várias raças diferentes, assim como todo brasileiro), tento estar sempre bem-humorado e passar um pouco de minha felicidade para as pessoas.

Sinto-me obrigado a escrever primeiramente sobre minha família, pois sua influência na minha vida é a mais significativa. Graças a ela, aprendi a ser educado e, o mais importante, a ter respeito pelo próximo, ou seja: não fazer aos outros o que eu não quero que façam contra mim. Uma característica admirável: às vezes sinto que nasci na época errada, tendo em vista que são poucas pessoas que fazem uso desta frase. A família é a razão dos meus sonhos, o motivo pelo qual eu vivo – é o sangue que faz bombear meu coração – a verdadeira felicidade em mim. Se estou alegre, é porque todos estão bem; se estou com saudade é porque faz mais de um dia que não vejo o meu amor; se estou chateado é porque há algo de errado lá. Em torno deste vínculo gira a maioria de meus sentimentos e minhas emoções, sendo inevitável não cita-los ao me apresentar.

Sou humilde em saber que pouco conheço do mundo, entretanto reconheço o conhecimento que já tenho. Com este, adquiri uma enorme moral a qual imponho todos meus atos: minha principal característica. Julgo previamente qualquer ação que realizo e faço uma reflexão interior para depois poder agir – independente da situação, faço apenas o que considero correto (algo que só o meu auto-conhecimento permitiu). Não foi fácil chegar a este nível, foi com a influência da leitura de livros de Gandhi, Tolstoi, Thoreau, Proudhoun, Rosseau, Machado de Assis, que me fizeram entender quanto alguns valores como: moral, respeito, dignidade, honra; andam sendo ignorados pela sociedade ultimamente. Igualmente, me senti identificado com letras de músicas de bandas como Dead Fish, Descendents, Face to Face, Rise Against, Eddie Vedder, entre outros (é uma pena não ser possível mostrar melodias em um texto). Sendo assim, percebo em mim um estilo de vida simples que busca, através da fé e do amor, não dinheiro e poder: apenas liberdade e verdade (queria viver totalmente independente, se é que me entendem, a verdadeira paz). Thoreau já disse há um certo tempo: “Mais do que amor, dinheiro, fé, fama, justiça, dêem-me a verdade”.

Apenas por curiosidade, minhas posições gerais são as seguintes: sou adepto do vegetarianismo, da não-violência, do contrato social e anarquista (excluo a idéia de poder do homem sobre o homem). As pessoas me julgam demais, muitas acreditam que sou hipócrita e, provavelmente, o leitor ou ouvinte desta dissertação logo concorde com isto também. Porém não sou ingênuo e basta me conhecer para, daí sim, tirar conclusões do que realmente sou. Não é fácil de convencer as pessoas de como sou. Sempre andam desconfiados comigo, esperando uma brecha para denunciar algum possível ato de “impureza”! Desculpem a modéstia, mas nunca me pegaram!

Perceberam? Sou um quebra-cabeça de tabuleiros diferentes em que as peças se encaixam apenas em meu interior, representando, portanto, meu exterior. Sei que sou o maior suspeito quando se trata de me descrever, não quis ser exagerado e nem causar espanto, pelo contrário, quero passar aos leitores toda a minha simplicidade e o quão encantadora é.

Avaliando biblioblogs:

De acordo com os requisitos de avaliação determinados anteriormente, analisarei três dos diversos blogs da área Biblioteconomica. As fontes serão as seguintes: Bibliotecas Escolares (BE), Bibliotecários sem fronteiras (BSF), Museu brasileiro do futebol (MBF). Escolhi como parâmetro de minha pesquisa, o blog dos bibliotecários sem fronteiras por ser o mais reconhecido dos três e por, a princípio, contemplar mais requisitos da minha avaliação.

Esta avaliação torna-se importante a partir do momento que "a informação disponível na internet é bastante significativa para quem a utiliza para pesquisa e é de extrema relevância para enfatizar a incostância da qualidade das informações encontradas" (TOMAEL; Et al., p.4).

Busquei analisar prestando grande atenção às principais categorias dos posts definidas por Alvim (p.2): título, corpo principal e comentários. Alvim (p.2) ainda dá parâmetros dos quais utilizei para verificar a organização do blog - ordenação cronológica, indexação em motores de pesquisa, folksonomia, categorização e, também, RSS.

A avaliação será realizada de forma qualitativa e não quantitativa, se buscará, nos blogs avaliados, qualidades a partir da estrutura em geral, não levando em consideração números de acesso, de posts, etc.

Então, vamos lá:

1) Falta apoio para a navegação?

BSF - Não. O site traz inúmeros hiperlinks que apoiam com informações básicas para navegação. Além disso, ao lado direito do site, contém outros dados sobre os bibliotecários do blog, bem como contato e outras informações necessárias para navegação.

BE - Não. O recurso diferencial do site é a nuvem de tags e a nuvem de categorias que apoiam o usuário a encontrar a informação em que está interessada.

MBF - Sim. O blog que eu linkei aqui é desatualizado e, quando acessado, ele informa que o site está com nova cara e mostra uma imagem, entretanto não oferece hiperlink para tal.

2) Qual a velocidade com que as páginas são carregadas?

BSF - Rápida. A página inicial pode até ser um pouco demorada de carregar devido à grande quantidade de informações que ela possui, mas, após isso, a navegação é rápida.

BE - Média. Em comparação com os outros dois blogs, este foi o mais lento de todos.

MBF - Rápida. Venceu neste requisito.

3) Há utilização de imagem, som e vídeo?

BSF - Sim. Imagem, som e vídeo são utilizados com bastante freqüencia.

BE - Sim. Imagem, som e vídeo são utilizados com bastante freqüencia.

MBF - Sim. Muito interessante. Porém, o recurso de vídeo é utilizado via hiperlink e não por acesso direto.
4) Qual a primeira impressão do usuário sobre aparência geral?

BSF - Eu, como usuário, me senti muito agradado com a aparência do blog. Cores claras, utilizando tecnologias e mantendo-se atual, causa uma excelente primeira impressão.

BE - Também fiquei com uma boa impressão do blog. O layout combina com o assunto - bibliotecas escolares - que tem cores claras, nuvens, tornando o site mais atraente.

MBF - Fiquei um pouco decepcionado. Senti-me perdido e achei que havia excesso de informação. Com o novo link, o site está melhor estruturado.

5) A fonte possui credibilidade?

BSF - Sim. Por dois motivos: os parceiros que fazem parte do blog o credenciam e o "quem sou eu" também.

BE - Sim. Inúmeros parceiros e um grande número de visitas crebilidam o blog.

MBF - Não sei. Não encontrei informações que poderiam validar a credibilidade do site.

6) O site possui informações de identificação suficientes (como contato, por exemplo)?

BSF - Sim.

BE - Sim. O site conta com um "Acerca" que contempla estas informações.

MBF - Se há, não encontrei.

7) As informações são consistentes (validez do conteúdo, hiperlinks, etc.)?

BSF - Sim.

BE - Sim.

MBF - Sim.

8) A fonte utilizada é realmente a adequada?

BSF - Sim. O que chama a atenção é a versatilidade do site, por isso, a fonte utilizada é discreta.

BE - Sim.

MBF - Sim.

9) Há muitas restrições de navegação ao usuário?

BSF - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

BE - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

MBF - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

10) As categorias são amplas e vagas?

BSF - Única restrição encontrada por mim neste site. Não há divisão de conteúdo, mostrando que as categorias são amplas e vagas.

BE - Não. A nuvem de categorias distribui perfeitamente todos os conteúdos abordados no blog.

MBF - Não. Apenas algumas categorias deixam com um ar de dúvida por possuir dualidade, como, por exemplo: "As lendas" e "Estrelas cintilantes".

REFERÊNCIAS

ALVIM, Luisa. A Avaliação da Qualidade de Blogs.

TOMAEL, Maria Inês; Et alli. Avaliação de Fontes de Informação na Internet: critérios de qualidade.