Índice de blogs da área médica

Pessoal:

estou publicando um índice realizado na disciplina de Produtos de Recuperação da Informação.
A construção deste trabalho foi muito produtiva. O grupo descobriu uma gama de sites relevantes da área médica, que servem tanto para o público leigo, quanto para o público especializado.
Algumas coisas do projeto não foram seguidas: a formatação, por exemplo, foi diferente, pois, após a publicação do trabalho, percebemos que algumas trocas melhorariam o visual do mesmo. Outra proposta também não pode ser cumprida: a construção de um índice wiki, em que os próprios usuários pudessem acrescentar blogs de interesse da área médica, pois não obtivemos estrutura para construir tal ambiente.
Por fim, os índices ficaram bons. Todos possibilitam o acesso ao documento original. De fácil acesso e com visualização rápida, os estudantes e interessados em medicina podem fazer dos índices um objeto de pesquisa.

O acesso aos índices está disponível na barra superior após o título e a gravura.

Façam bom proveito

O futuro do blog, o futuro do livro

Um blog de uma pessoa como eu – que trabalha seis horas por dia, estuda mais quatro e viaja de ônibus mais duas – tem vida curta. Falo isso por experiência própria. Gostaria que as pessoas me lessem, gostaria de ter um site para escrever. E tenho isso. O problema é até que ponto ter um blog é prioridade na minha vida.

Meu blog está em coma, quase morrendo. O meu gosto por escrita o faz ressuscitar. Comecei a escrever um romance, também. Mas este é mais pessoal, não iria o expor assim. Não que eu tenha leitores assíduos, mas o fato de uma informação estar disponível na rede, dentro da Cauda Longa, é sinal de que um dia poderá ser recuperada.

Enfim, assim como meu blog, existem extremistas que falam, também, da extinção do livro. São pessoas entusiasmadas com o meio digital e que, obviamente, não pensam em preservação e, talvez, não tenham criado o hábito de leitura em suas vidas. A questão dos livros, levantada por Robert Darnton, vem tomando boa parte do meu tempo dedicado à leitura. Ele, assim como eu, gosta de folhear um livro, de seu cheiro, de sua arte. É óbvio que o e-book é revolucionário. Já está mais que batido que os hiperlinks transformam o pequeno texto em um mundo sem fronteiras. Agora, confiar só nisso é um erro. Pensar em uma biblioteca que só tenha um computador e um bibliotecário, até é possível e válido. Porém, é exagero acreditar que não seja necessário mais livros. Pior ainda (e falo isso para leigos no assunto), é acreditar que “tá tudo no Google”. Mentira, impossível! Vivemos num mundo em que se produz informação em excesso, por isso há a falsa idéia de que o conhecimento está disponível de forma gratuita em motores de busca.

Imagine, então, o que sobra para os repositórios? Não falo em repositórios digitais de periódicos ou de teses e dissertações – estes vão muito bem e merecem devido sucesso. Falo dos repositórios nacionais. Falo, neste sentido, também, de nossas bibliotecas públicas. Não imagino um repositório ou biblioteca composta por pen-drives e computadores. Tão não imagino quanto é absurdo pensar desta maneira. Com o tempo, o homem descobriu que o suporte mais confiável para preservação, desde a invenção de Gutenberg, é o livro, e que, quanto mais passa o tempo e mais se criam mídias, menor é o tempo de vida dos documentos.

Desabafo feito. Defendam o livro, mantenham suas estantes vivas! Assim como meu blog, ele pode estar perto do fim. Vida longa ao livro, vida longa ao meu blog.

Ass.: cético da web.

Rebaixamento...será?

Estou, definitivamente, pessimista. Tem horas que não consigo dormir. Não tá nem um pouco fácil suportar tanta pressão. Eu sempre fui paciente com o time, com o Silas e até com o Meira. Mas to começando a ficar preocupado - a vitória não sai e, pior, estou sem nenhuma perspectiva. Isso que nem vou falar do sucesso do nosso co-irmão.

Eis que surge a minha última esperança: Renato Gaúcho. Acho que ele nem é tão bom estrategista assim, mas nestas horas o que conta é a motivação - e eis um motivador! Foi o que podemos ver ontem nos quarenta e cinco minutos finais em Grêmio e Goiás. Fora da sulamericana, infelizmente, vamos lutar para não cair. Vamos cair na real: o Grêmio não vai almejar nada além da fuga do rebaixamento! Algo pífeo para o tamanho do clube. Um time sem técnica, por mais vontade que tenha, não consegue lutar por libertadores.

Deu, chega de desabafo, fui!

Blog de volta!

Conquistei com muito suor e esforço um notebook! É bom quando se compra as coisas com o próprio dinheiro, passa a se dar mais valor para as coisas. Com este novo aparelho vou poder fazer uma das coisas que eu mais gosto: escrever. Criar o hábito da escrita é agradável e faz bem para a saúde, eu recomendo.

Fazia praticamente um mês que não postava no blog. Quase que eu o abandono! Passou um tempo importante em que deixei de cobrir coisas como a Copa do Mundo (que bom, o desabafo ia ser grande). Mas, agora, estou de volta a ativa. É como se eu fizesse uma cirurgia. Não que eu não viva sem o computador, mas este me traz uma certa felicidade. Sabe como é, né? Escutar música, ver fílmes, ler, escrever, pesquisar, jogar (isso não pode faltar). Pois bem, um centro de cultura no meu próprio quarto, a minha disposição. É isso que me fazia falta, isso que traz de volta uma parte de mim.

Hoje, não vou fazer um texto denso com aquela descarga de pensamentos que sempre faço. Porque não sei muito bem do que falar. Só queria passar pra dizer que estou feliz, muito feliz! Estou escutando música em casa! Que saudade disso! E falando em saudade, acabei de matar a saudade da Danizinha, então tá tudo certo. Não, digo, tá tudo perfeito - deu gosto de ver o Brasil jogar ontem, o Grêmio trouxe um técnico que vai arrumar a casa. Pra completar, o Inter, com todo respeito ao meu sogro, vai perder pro Chivas e meu time vai ganhar no futebol de quarta-feira.

Já falei que estou feliz em estar de volta? Quando se escreve é melhor de se expressar. Pois, bem, vou me despedir por aqui. Tenho que futricar no note. Logo, logo, dicas de filmes, músicas, futebol e muito desabafo no Filosof'EU'. Meus cumprimentos para os quase nada leitores do meu blog.

Depois de todas as análises, o que sobrou?

Nas últimas semanas, a professora nos lançou a seguinte pergunta: é possível convergir todos esses elementos informacionais, distribuídos nas diferentes mídias estudadas, para sistematizar a busca e a recuperação de maneira mais ágil e eficiente?

Pois bem, acredito que sim. Talvez os bibliotecários ainda não estejam prontos para sistematizar toda esta gama de informações, mas acredito, sim, que há possibilidade de sucesso. Afinal, o bibliotecário deve sempre agir, em primeiro lugar, em função do usuário, se por no lugar dele e imaginar o melhor atendimento. Desta maneira, nós, estudantes que aprofundamos este conteúdo de mídias digitais, entraremos no mercado de trabalho com um plus e utilizaremos os recursos informacionais das mídias digitais aumentando o campo de pesquisa do usuário.

Hoje, o bibliotecário não é contratado para classificar o conteúdo publicado na internet. Talvez, um dia, seja. Ou, o que considero mais provável, o bibliotecário atuará no campo de pesquisa de classificação na internet – como as tags, por exemplo, que são as grandes classificadoras do ambiente virtual e são estudadas muito mais por tecnólogos da informação do que bibliotecários. Acredito que o profissional da informação pode dar muito mais contribuição no âmbito de mídias digitais do que dá atualmente. Poderia, mediante pesquisa, realizar a sistematização de informações das mídias estudadas, criando métodos de busca que tornem as buscas mais eficientes.

Até o presente momento, estou tratando o bibliotecário isolado, sem contar os serviços prestados por uma biblioteca. Neste caso, a biblioteca que está devidamente atualizada já está inserida no mundo digital: já possui site/blog, já disponibiliza serviços via computador – serviço de referência, busca no acervo, renovação de títulos retirados. A biblioteca está atuando muito bem em âmbito virtual. Com exceção às bibliotecas universitárias, são poucas as que disponibilizam e auxiliam usuários na busca em base de dados como o DOAJ. Acredito que os profissionais ainda são muito apegados ao documento físico que está em sua biblioteca e não amplia o campo de atuação para internet – procurando fontes confiáveis e acessíveis para, após seleção, tratamento e análise, ser repassado ao usuário. Este serviço, se feito com conhecimento técnico, é de fundamental importância e de grande utilidade para os usuários.

O que ainda vi pouco foi a questão justamente perguntada pela professora. Falta este ir além. Falta esta sistematização. Por exemplo: estudamos, nesta disciplina, que há uma grande variedade de jornais nacionais e internacionais os quais podem servir como fonte de informação para usuários de, principalmente, biblioteca pública. Porém, pesquisei em dois sites de bibliotecas públicas (Biblioteca Nacional e Biblioteca Pública do Estado do RS) e nenhum deles constou alguma seção de jornais, relacionando aqueles que fazem parte do âmbito das bibliotecas. No caso das bibliotecas especializadas, por exemplo, pode relacionar notícias de interesse da empresa/associação e fornecer via e-mail, fazendo o serviço de disseminação seletiva da informação.

Pessoas que tratam com informação devem aproveitar o ambiente virtual para integração. Pesquisamos, nesta disciplina, sobre webmuseus. A internet possibilita que uma biblioteca se ligue com um webmuseu, só falta o contato humano para que isso aconteça. A parceria pode acontecer e, novamente, será ampliada a gama de informações que o usuário poderá escolher na hora de sua pesquisa. Aprendemos, no decorrer do semestre, que a internet é uma grande nuvem, que forma uma rede interminável de informações (não conseguimos definir bem onde ela foi hospedada, mas sabemos que ela está lá!). É dever do profissional saber selecioná-las, criar uma cadeia de informações que sirva para o usuário de sua biblioteca. Outro fator que o bibliotecário deve levar em conta na hora de sistematizar as informações para acesso é relativo às redes sociais. Esta pode ser uma boa fonte e, além disso, uma forma de integração entre biblioteca e usuário.

Para concluir, inovar é preciso. Antecipar as tendências de uma possível biblioteconomia, expandindo conhecimento e aumentando o âmbito biblioteconômico através da revolução digital. Grande parte disso deve fazer parte do papel do bibliotecário atual.

Redes sociais em benefício à sociedade:

O termo redes sociais está vivendo uma fase popular devido o avanço da informação e da comunicação. Poucos dão-se conta que este termo já tem um passado, que existe desde antes do advento da internet. Falar em redes sociais é, também, falar de nossos relacionamentos: da rede que se cria entre amigos, da rede de pessoas com que encontramos no decorrer do dia – colegas de classe, motorista do ônibus, colegas de trabalho.

Com a internet, possibilitou-se a universalização do conhecimento e a expansão das redes sociais. É interessante o que nos coloca Amaral, quando afirma que o mundo está mudando sua estrutura de vertical para horizontal. A estrutura clássica seria a vertical, como é grande parte de instituições: família, empresa, igreja, entre outros. É uma estrutura em que há concentração do poder, controle e subordinação. Na família, quem controla e têm poder são os pais, bem como na igreja, os padres. A ascensão das redes sociais trouxe uma nova forma de ver o mundo, pois “as relações são de descentralização do poder e não há subordinação. Nas redes, têm poder aqueles que têm iniciativa e capacidade de estabelecer relações, conexões”. Esta é a forma de estrutura horizontalizada, em que nada é controlado, apenas administrado; em que qualquer membro que faça parte da rede possa colocar informações em circulação. É a democratização do conhecimento.

É neste contexto que podemos perceber porque sites de colaboração coletiva deram certo (Youtube, Wikipédia, Orkut). Não há um usuário que tenha controle sobre outro, nenhuma diferenciação. Todos estão no mesmo plano e com um mesmo objetivo. Esta é a nova organização das redes sociais: o compartilhar. Todos podem participar e se destaca, como dito anteriormente, aquele que é mais criativo, que tem iniciativa, que consegue relacionar-se melhor com os outros. Costa (p.236) enaltece o pensamento de grandes sociólogos, caracterizando uma tendência:
“estamos em rede, interconectados com um número cada vez maior de pontos e com uma freqüência que só faz crescer. A partir disso, torna-se claro o desejo de compreender melhor a atividade desses coletivos, a forma como comportamentos e idéias se propagam, o modo como notícias afluem de um ponto a outro do planeta. A explosão das comunidades virtuais parece ter se tornado um verdadeiro desafio para nossa compreensão”.
É isto que estamos estudando nesta disciplina de mídias digitais. Tudo que fazemos é aplicar o olhar do bibliotecário sobre este novo e surpreendente aspecto. Tentar compreende-los e saber utilizá-los visando à otimização dos serviços prestados pela biblioteca. É incrível, por exemplo, prestar o serviço de referência por MSN. Direcionar o usuário a portais de periódicos. Isto é o que eu falava antes: capacidade de criar relações. Ter a idéia de conhecimento compartilhado é o que faz a Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis que, além de ter um blog para dialogar melhor com seu usuário, tem como slogan “conhecimento: compartilhe”.

O bibliotecário faz parte da rede social e, por isso, deve colaborar com ela de forma horizontal.

REFERÊNCIAS:
 
AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. Disponível em: >. Acesso em: 10 jun. 2010.
 
COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais e inteligência coletiva. Interface - comunicação, saúde, educação. v.9, nº17, p.235-48, mar/ago 2005.

O bibliotecário e o vídeo digital:

O bibliotecário exerce, em determinadas áreas como, por exemplo, a biblioteca escolar, além de suas tarefas rotineiras, a função de pedagogo. É necessário, sendo assim, que ele saiba ensinar o aluno a entreter com o mundo digital. O bibliotecário tem que estar apto, identificando as necessidades da informação que os currículos escolares exigem aos alunos da Era Digital. Descobrindo isto, pode elaborar aulas especiais em que o usuário não só saiba da existência de repositórios digitais de vídeos, como também produzir vídeos para os mesmos. Conceitua-se, aqui, web 2.0, em que o usuário é responsável por construir o conhecimento; sites como: Orkut, youtube, mercado livre, são exemplo disso.

Como frisa Dallacosta ET AL., a utilização destes vídeos como forma de aprendizagem aumenta a concepção de currículo integrado e expande a aprendizagem, ampliando o campo de pesquisa e adapta a construção do conhecimento com a realidade do nosso tempo. Substitui-se, então, a antiga e pouco acessada videoteca pela web: agora, uma biblioteca que disponibiliza computadores, pode, ao mesmo tempo, disponibilizar uma videoteca em meio eletrônico (os repositórios de vídeos digitais).

Isto, para mim, é o básico que o bibliotecário precisa ter de conhecimento para exercer de forma correta sua profissão. Para expandir a sua área de atuação no mercado de trabalho, o profissional da informação deve antecipar tendências e oferecer sua competência técnica informacional como recurso humano para grandes empresas que possuem e/ou utilizam de repositórios de vídeos digitais. Onde atuaríamos? Na área de Indexação: competência nossa (bibliotecários), mas, que, na prática, é executada por outros.

Os vídeos que estão disponíveis na Web, “aument[am] o número de pessoas que poderiam acessá-lo. Porém, o ideal ainda seria que houvesse uma indexação do vídeo por palavra-chave, assim, ao se digitar uma palavra, poder-se-ia localizar a temática em estudo, mesmo se esse tema não fosse o tema central do vídeo, exibindo-o a partir da palavra-chave localizada.” (DALLACOSTA, ET AL., p.2). O profissional mais apto para atender este tipo de demanda é o cientista da informação, pois estuda exaustivamente linguagens codificadas e alfabéticas para poder indexar documentos de maneira correta. O grande problema é que os currículos ainda não se adaptaram à Indexação Digital passando este tema por batido pelo bibliotecário.

O repositório de vídeos digitais mais famosos que existe, é o fenomenal Youtube. Para ensinar seus usuários a utilizar os recursos do site, os criadores fizeram um vídeo explicativo. Isto poderia ser feito pelo bibliotecário, não é?! O bibliotecário não precisa só saber a utilizar os recursos da internet, mas, acima disso, deve auxiliar no desenvolvimento dos mesmos pois tem aptidão para isso.

REFERÊNCIA:

DALLACOSTA, Adriana; SOUZA, Daniela Debastiani de; TAROUCO, Liane Margarida; FRANCO, Sérgio Roberto. O Vídeo Digital e a Educação. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2010.

Webmuseus e o visitante virtual:

A princípio, parece estranho. Visitar um museu virtual é bem diferente de vivenciar uma “visita real”. Hoje, o ciberespaço possibilita que visitamos museus do mundo inteiro através da tela do computador. Podemos, por exemplo, visitar o Museo Virtual de Artes do Uruguai – são poucos cliques e já estamos circulando pelo interior deste belo museu. Parece que a moda pegou: o MARGS, o MASP, e muitos outros aderiram ao ambiente virtual.

O que seria, então, um webmuseu? Segundo Carvalho, é um novo fenômeno em que se constrói uma extensão digital do museu na Internet, como a autora muito bem denominou de “museu sem muros”. Alguns outros cientistas chegaram a apostar que este tipo de museu viria para acabar com os museus reais, porém logo perceberam que tal afirmativa não poderia acontecer tendo em vista que o museu sempre precisará de algo físico para se sustentar e manter-se vivo – pois o objeto físico é a razão de sua existência. Concordo, ainda, com Carvalho, o qual afiram que esta extensão do museu nada mais é do que uma marca deste século no âmbito cultural e eletrônico. O mesmo questionamento do desaparecimento já chegou a ser feito sobre bibliotecas e arquivos (formando a tríplice que compõem a Ciência da Informação), entretanto, em ambos os casos, percebeu-se que era inviável viver só do ambiente virtual. O mundo digital é sempre uma extensão da realidade. O museu digital está, ainda, 
"ligado diretamente a web, de um lado significando uma interface com os museus presenciais, de outro lado, criando seu próprio ciberespaço, aquele que não possui interface presencial, num sentido metafórico, ou seja, designando seus acervos para uma ordem digital e criando uma qualidade que tem o objetivo de manter a relação de semelhança com as origens daquilo que se conhece como museu." (OLIVEIRA, p. 8).
Mas que me continua parecendo estranho visitar um museu digital, ah, isso continua. Agora alguém lá do outro lado do mundo pode visitar, sem sair de sua casa, os museus brasileiros. É estranho para os próprios museólogos. Como afirma Oliveira, o museu, com o advento do ciberespaço, está com dificuldades de adaptação, já que passou a ter novas funções que antes não exercia, como, por exemplo: dimensão pedagógica, ruptura formal com o museu tradicional, questão arquitetônica e dinâmica do uso dos objetos do acervo.

Como sempre puxo para o lado profissional do bibliotecário, imagino em que isso me influência e como devo agir mediante transformação. A primeira questão importante é conhecer: visitar muitos webmuseus, conhecer as principais características gerais, adaptar-se ao objeto virtual, ou seja, expandir meu conhecimento sobre o assunto. Feito isso, posso indicar para meus usuários aqueles que, segundo necessidade informacional do usuário, respondam às demandas de minha biblioteca. Mesmo assim, nada impede encaminhar usuários a museus com objetos reais, tendo em vista que a escolha final é sempre dos usuários.

REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Rosane Maria de. Comunicação e Informação de museus na Internet e o visitante virtual. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67204>. Acesso em: 26 de mai. 2010.

OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. In: Comunicação e Sociedade. v. 12, p.147-161. 2007. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67205>. Acesso em: 26 de mai. 2010.

Como o bibliotecário se utiliza de Jornais Digitais Internacionais

O periódico como fonte de informação para o usuário não é novidade. Os jornais digitais encaixam-se neste perfil. O bibliotecário competente sabe utilizá-lo, servindo seus usuários com a informação exata na hora exata, seguindo uma regra clássica da biblioteconomia.

Pegamos, por exemplo, este jornal: The New York Times. Seria ele importante para o usuário? Depende da tipologia do usuário. Para um usuário de biblioteca escolar, este jornal serviria para aqueles que tem maior interesse em aprender outra língua, ou o professor o utilizaria em seu programa de aprendizagem, ensinando a seus alunos a tradução. E assim vai, cada usuário tem sua especificidade. O bibliotecário deverá ter conhecimento dos jornais internacionais digitais bem como o conhecimento de línguas para saber utilizar determinada fonte. O jornal em questão é formador de opinião e super conceituado no mundo inteiro (talvez o mais visto por todo o mundo), sendo função do bibliotecário disseminar a informação contida nele para os usuários interessados. Este periódico, assim como grande maioria dos que tem formato digital, é super atualizado, caracterizando uma boa fonte para o próprio bibliotecário, tratando-se de: política, tecnologia, artes e medicina.

Se precisamos de fontes confiáveis de informação em nível continental, o bibliotecário pode acessar o clarin.com. Nele, pelo que andei pesquisando, o foco é nas notícias nacionais (o que o diferencia do The New York Times. Em contrapartida, o jornal eletrônico possui um menu na parte inferior que trata da categoria "El mundo", em que trazem excelentes notícias - atualizadas - do que está ocorrendo de principal na América Latina. Em meu último acesso, a notícia tratava das FARC.






Um bibliotecário diferenciado:

Bibliotecário de embaixada: são poucos que realizam este trabalho, mas os que realizam precisam estar atento aos jornais eletrônicos (talvez sejam eles os que mais acessam este tipo de informação). Se há, por exemplo, um bibliotecário que trabalha para o embaixador uruguaio aqui no Brasil deverá, no mínimo, fazer o tratar a informação do El País. É claro que não cabe apenas informar o link ao seu usuário. O bibliotecário bem preparado deve, a partir de uma conversa prévia com seu usuário, selecionar aquilo que for de maior interesse para o mesmo: por exemplo, política é um assunto recorrente aos embaixadores, enquanto moda, não. As reportagens podem ser selecionadas e enviadas por e-mail, diminuindo fronteiras quanto ao acesso à informação. 

Jornais: qual a tendência?

Qual o futuro do jornal? Como afirma Quadros, teóricos de diversas áreas já afirmam a breve extinção dos jornais impressos, mantendo-se a permanência dos eletrônicos. Outros argumentam que tudo continuará da mesma maneira, assim como manteve-se a partir da vinda de outra mídias anteriores à digital. Parece que o jornal impresso poderá ser mantido, tendo em vista que há coisas publicadas e divulgadas na internet que não pode-se considerar uma fonte confirmada. Foi o que Alves (2006, p.101-102) chamou de cacofonia:
"No meio da cacofonia que se está formando na Internet, com a proliferação de blogs e de sítios de todo tipo, parece óbvio que continuará havendo lugar para o jornalismo. Mas será necessário criar um novo jornalismo digital que conserve os elementos fundamentais do jornalismo tão bem descritos no livro The Elements of Journalism, de Bill Kovach e Tom Rosenstiel, mas que, ao mesmo tempo, desenvolva uma nova linguagem, um novo código comunicacional adequado às características multimídia da web e das outras plataformas digitais que existem ou venham a ser criadas".
Vivemos em uma época em que as pessoas vivem interligadas através da internet. Pessoas que passam o dia inteiro com seus notebooks visualizando notícias e mantendo-se atualizadas. Percebendo que esta era uma situação em que a informação oferecida pelos jornais seria aproveitada pela maioria de seus leitores, é que os grandes jornais migraram para este ramo. Hoje, todos os grandes jornais, tanto nacionais quanto internacionais, estão ligados ao meio digital: Clarin, New York TimesZero-Hora, são exemplos disso.

Este tipo de jornal eletrônico é a tendência de todos os outros. Os novos, acredito eu, passem a ter apenas acesso virtual pois possui muitos benefícios: a informação é mais rápida, menos gastos para o jornal, melhora o meio ambiente, etc. Para o profissional da informação, o que mais importa é o primeiro dos benefícios. Com a informação rápida, melhora automaticamente o serviço de disseminação seletiva da informação, como, por exemplo, o clipping, tendo em vista que poderá ser atualizado na hora em que a notícia realmente aconteceu e não só no dia seguinte. Outra vantagem que terá o bibliotecário é não se preocupar com o suporte impresso, tendo mais lugar disponível no acervo para outros tipos de documentos. Em compensação, o bibliotecário deverá ter competência para conseguir acessar a qualquer hora o conteúdo específico pedido por algum usuário em um determinado periódico.

Quadros (p.7), em seu artigo, lembra de algo extremamente importante para a vida dos jornalistas, ou melhor, dos novos jornalistas, quando diz "As redações digitais abriram portas (e continuam) aos jovens jornalistas. No boom da internet, nos Estados Unidos, na Espanha e no Brasil a maioria delas era formada por profissionais com um bom currículo acadêmico, mas com pouca experiência no jornalismo". Isto acarreta numa mudança que pode ter efeito no conteúdo intelectual do jornal: aqueles com mais experiências que não conseguirem se adaptar a esta nova mídia, corre risco de perder o espaço no mercado.

O recurso mais fantástico que o jornal digital incorporou da world wide web foi a característica dos textos não-lineares, previstos por Vannevar Bush na década de 40. Este recurso permite que o leitor, literalmente, navegue na leitura, indo de textos em textos até a exaustão. O bibliotecário poderá guiar o seu usuário numa gama de hiperlinks para que ele possa ter uma visão geral ou, em determinados casos, específica de um conteúdo de sua pesquisa.

REFERÊNCIAS:

QUADROS, Cláudia Irene de. Uma breve visão histórica do jornal on-line. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67172>. Acesso em: 15, mai. 2010.

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo Digital: Dez anos de web...e a revolução continua. In: Comunicação e Sociedade: v. 9-10. p.93-102. 2006.
A princípio, viria aqui divulgar a minha lista de jogadores que eu gostaria que fossem para a copa defender a seleção canarinho. Como disse, a princípio. São 23 jogadores, ou seja, dois para cada posição mais um: o TERCEIRO GOLEIRO. Gente, pra que serve o terceiro goleiro?


Eu, apesar de novo, conheço futebol, e nunca vi um terceiro goleiro jogar uma copa do mundo. Talvez os técnicos o convoquem por ser um gentleman, ou, então, por ser um cara bonito, assim como fazia o Nestor quando escalava o Marcelo Pitol no Grêmio de 2004. Ou, quiçá para ser um animador, um palhaço do grupo, bem como era o Perdigão do Inter de 2007, ou o Vampeta campeão mundial em 2002. Mas, todos sabem, os goleiros sempre são homens muito sérios, concentrados, capitães, boa-pintas e só assumem importante papel se estão em campo. Um reserva qualquer pode substituir um titular cansado, ou que não está rendendo e melhorar a situação de um time em campo. Agora, o goleiro? Ah, o goleiro só entra em situações críticas! Nem um frango tira o goleiro titular de uma partida. E isso que estamos falando do segundo goleiro, o goleiro reserva. O terceiro goleiro só jogaria a Copa do Mundo Utópica de Futebol porque em situações reais não há possibilidade.

Então, Dunga, desiste e não convoca o Victor, porque de nada adiantará. Libera ele para jogar contra o Santos na Vila que só assim para o Grêmio parar aquela gurizada de m*. Para a vaga dele, seja inteligente e chama o Neymar como 23° para ser o xodó da rapaziada.

Já largo anexo a minha convocatória sem nenhum comentário:

Goleiros: Júlio Cesar (Inter de Milão) e Helton (Porto) (Só dois, pelo amor de Deus!);

Laterais: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon) e André Santos (Fenerbahce);

Zagueiros: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Miranda (São Paulo) e Thiago Silva (Milan);

Volantes: Ramires (Benfica), Felipe Melo (Juventus), Hernanes (São Paulo) e Denílson (Arsenal);

Meias: Diego (Juventus), Kaká (Milan), Elias (Corinthians), Ganso (Santos) e Julio Baptista (Roma)

Atacantes: Luís Fabiano (Sevilla), Neymar (Santos), Robinho (Santos) e Diego Tardelli (Atlético-MG).

Mundo vagabundo

As vezes penso em ser vagabundo. Mas não um vagabundo qualquer. Não destes que cai de bar em bar, todas as noites, que volta pra casa embriagado e cai no sono. Nem daqueles que ganham a vida de forma fácil, trapaceando em jogatina, que usam da malandragem e da esperteza para sobreviver. Eu queria ser algo totalmente diferente disto.


O verdadeiro vagabundo – o único que merece respeito – é aquele que abandona tudo! Larga emprego, faculdade, vida social e (em casos extremos), até família. Abandona o conforto proporcionado pelo materialismo, abandona as comidas enlatadas, abandona a tecnologia, abandona o dinheiro, tudo, tudo! O vagabundo nato quer viver por instintos, ser nômade. Quer não ter lar, viajar, sobreviver, sentir todas as circunstâncias da sua vida com a maior intensidade possível. Ser assim é viver em risco vinte e quatro horas por dia, é aprender a viver com o pouco, quase nada, para sobreviver (poucas roupas, pouca comida, e paramos por aí porque um verdadeiro vagabundo não se preocupa em ter bens materiais). Por exemplo: um vagabundo não precisa de carro para percorrer um país, pois suas pernas suportam este peso; um vagabundo não precisa pagar imposto de renda, pois não possui nem comprovante. Ah! Cabe salientar que o vagabundo nato prega a liberdade, é utópico, crê nas leis naturais, no caráter instintivo do ser humano, e não em leis criadas pelos próprios homens que dizem pregar a justiça mundana.

Vagabundear, levando em conta este meu contexto, é algo extremamente complicado. Chega a ser quase utópico nos dias de hoje. Só os mais loucos dos homens são capazes de fazer isso. Capazes de abandonar um emprego de carteira assinada, rasgar seus cartões de créditos, abandonarem suas famílias (caso estas não concordem com a posição de vagabundo). Quem, hoje, vive sem internet? E Celular? Quem dirá luz elétrica! O vagabundo, para sumir, precisa queimar sua identidade, precisa fazer com que não seja notado, caso contrário, o mundo dos não-vagabundos o traz de volta. E, como se não bastasse, o mundo dos não-vagabundos ainda faz mais que isso: ridiculariza, escandaliza, ri, condena aquele que vagabundeia. O verdadeiro vagabundo é completamente louco, burro e tolo no mundo dos não-vagabundos.

Seja, talvez, burro e tolo aquele que não conheça literatura. O verdadeiro vagabundo só não consegue abandonar uma coisa de seu mundo instintivo: o estudo. Portanto, para o vagabundo tocar o pé na estrada ele tem que estar pronto emocionalmente para isso: tem que estar com a alma na utopia literária, tem que conhecer, ser inteligente e ter uma mente avançada para poder suportar a parte ruim de vagabundear. Jack London, escritor mundialmente famoso, tentava, através da literatura, mostrar a beleza da vida instintiva, mostrando como o ser humano age parecido com o lobo desde seu nascimento. Henry Thoreau, que chegou a ser preso por não querer pagar imposto (alegando que tinha o direito de não querer financiar a guerra entre EUA e México), chegou a viver no campo sem luz elétrica. Viveu completamente abandonado para viver mais instintivamente – caso que contou em Walden. Há vários exemplos de pessoas que tomaram este rumo, porém não cabe escrever aqui.

Algo que me inveja neste vagabundo é o tempo livre para viver, sua única preocupação é viver. Tem coisa melhor que isso? Eu não tenho tempo para me preocupar com isso. Tenho compromissos com a faculdade e emprego que já tomam conta dos meus dias. É assim, semestre por semestre, quando eu acho que a poeira vai baixar, ela aumenta novamente. Só me sobra tempo mesmo para dormir e descansar. Pergunto-me se tudo isto faz sentido. Acho que estou enlouquecendo...espero que, em alguma hora de minha vida, eu arranje respostas e que eu não me arrependa de minhas escolhas. Não há nada melhor que sentir-se satisfeito com sua situação atual.

Analisando o JornalNH

Quanto a proposta semanal de analisar jornais digitais, busquei um jornal diferente para analisar.

O jornal digital que analiso é o JornalNH de Novo Hamburgo. Este jornal não nasceu depois da internet e, por isso, teve que se adaptar à modernidade e criar o seu espaço na web, bem como, manter sua versão em papel.

Simpatizei como site de cara: na parte superior, a capa é interativa com seleção de propagandas úteis (algumas mesmas de navegação interna – no próprio site). Seguindo, ainda, ao topo, informações básicas e corriqueiras: dia da semana, data, tempo e temperatura. Ao lado, um sistema de busca e a oferenda de assinatura. Muito completo até então. Abaixo, encontra-se o menu que, sinceramente, novamente superou-me as expectativas: termos chamativos como “BAH” e “ZIPTOP” aumentou minha curiosidade e, com certeza, ganha cliques a mais por causa disso. Surpreende-me, também, a disponibilização de versão virtual, podcast, e web TV, aplicativos que muitos jornais digitais não possuem (mostrando a atualidade do jornal em relação às tendências da tecnologias da informação – web 2.0). Menu muito completo ganha nota 9,9 minha. A crítica é dada em relação a parte “Esportes” estar diferenciado do link “Notícias” tendo em vista que o primeiro é subordinado ao segundo.

Completíssimo e atualizado, foi aprovado como fonte de informação digital. O problema é para quem gosta de jornal virtual que, neste caso, é cobrado assinatura. E, agora, me perguntam: qual a diferença? A diferença é que o jornal virtual é a versão impressa digitalizada. Para colecionador, apenas a assinatura serve, mas como não é este o intuito da postagem, continuo recomendando o ótimo jornal digital como fonte de informação para interessados em atualidades em geral.

Pesquisando Banco de Imagens:

Para por objetivamente o trabalho em prática, fiz pesquisa em alguns Bancos de Imagens com a seguinte tag: Biblioteca.

Aqui está o resultado da pesquisa no site Flickr: curioso perceber que na área "fotógrafos", apareceu a Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian (ao procurar mais sobre este usuário, encontrei um Banco de Imagens sobre cidades portuguesas); curioso, também, perceber que entre as tags relacionadas estavam library, books e libros. Procurando por pessoas com o nome "Biblioteca" foram encontradas 460 pessoas que carregam este conceito no nome - cada usuário destes, mostra fotos super interessantes de ações culturais em bibliotecas, como está aqui.

Agora, analiso um segundo Banco de Imagem, o Fotolog: aqui a busca vai ser realizada de maneira diferente, vou procurar "Biblioteca" em categorias e vou ver o resultado. Bem, ai vai: como categoria geral, avancei em "Artes & Cultura", pelo visto, não há nenhuma subcategoria que contemple a área biblioteconômica. Não culpo o site por isso, se não há a disponibilidade de um tópico para "Bibliotecas" ou quer que fosse "Centros Culturais", é porque não há divulgação e nem procura em cima desta área. Fazendo uma pesquisa como a anterior, não encontrei resultado de usuários com o nome de "Biblioteca" e foram encontrados muitos ruídos.

Minha última tentativa vai para o site Fotosearch: este é um verdadeiro banco de imagem, tendo em vista que reuni vários sites que publicam imagens em um só. Foram encontradas um total de 31 mil 467 imagens!

Bem, ratos de bibliotecas, ficou aqui a minha análise que não foi das melhores. Bibliotecários que olham pra frente assim como eu, vamos nos movimentar e fazer acontecer!

A biblioteca e a fotografia digital: o que pode ser feito?

Você já viu, ou se quer imaginiu, uma biblioteca que possua fotolog ou flickr?


Ver, sinceramente, eu não vi, agora confesso que já imaginei, sim, uma biblioteca que utilize os benefícios da tecnologia para obter sucesso. Bom, começo explicando para os desentendidos do assunto que, tanto fotolog, flickr e tantos outros do mesmo gênero, são redes sociais que utilizam a imagem como principal meio de comunicação: encontramos, por exemplos, brasileiros que moram em outro país e divulgam, indicam, sugerem, lugares legais de se visitar; encontramos, também, bandas musicais que divulgam imagens de seus shows para os espectadores verem em suas próprias casas.

Desconheço uma conta de alguma biblioteca em um destes tipos de sites. Só para adiantar, farei uma pesquisa sobre Banco de Imagens e pesquisarei nestes dois sites para ver o que encontro de imagens e bibliotecas. Bom, continuando minha linha de raciocínio, um sistema de informação pode tirar muitas vantagens de um aplicativo como estes: pode, utilizando o marketing, divulgar os espaços que a biblioteca possui (salas de estudo, acervo, serviço de referência, etc.); pode indicar as novas aquisições (disponibilizando e fazendo propaganda com fotos das capas dos livros); pode mostrar a equipe de trabalho (postando fotos dos integrantes); pode divulgar fotos de eventos já realizados no local, tanto quanto os que estão para ser realizados; pode, pensando em âmbito maior, criar uma rede de bibliotecas que se comunicam via rede social.


Inúmeras atividades podem ser realizadas, tudo pode ser debatido. E o custo de tudo isto? Zero. Pode-se facilmente encontrar este serviço de graça na internet. O que custa mesmo é a dedicação e tempo dos bibliotecários que estão ativos no mercado. Para aqueles mais antigos, que, em sua formação, não tiveram instrução para a inclusão digital, esta tarefa torna-se mais árdua e penosa. Já para aqueles que estão se formando hoje, torna-se praticamente obrigatório não só entender como também utilizar os recursos que a web disponibiliza.

De acordo com Silva (p.4) "[. . .] a fotografia é um instrumento de pesquisa valioso para que possa atingir seus objetivos.", desta maneira, é fundamental que o profissional da informação saiba dar o tratamento correto para este tipo de informação.

Quanto a quê tipo de bibliotecas devem utilizar deste recurso, segue minha opinião. Acredito que, para os bibliotecários de biblioteca especializada este recurso não seja tão eficaz pelo fato de utilizar mais a informação como um produto e não como formação cultural. Entretanto, para bibliotecas escolares, utilizar da imagem digital é uma das melhores maneiras de fazer com que o aluno, que está completamente inserido no mundo digital, passe a ser um verdadeiro usuário, interagindo, via internet, com sua biblioteca. O mesmo vale para bibliotecas públicas e universitárias, onde o público tem maior interesse em saber como "anda" a biblioteca: compra de materiais novos, livros que ela tem a indicar, novos serviços, etc.

Antecipar a tendência e inventar coisas novas é o diferencial em qualquer profissão atualmente. Então, vamos lá pessoal, criem, inventem, usem a imaginação em prol da profissão que vocês exercem.

É claro e, por fim, que a fotografia também é uma fonte de informação que a biblioteca também deve dispor, até porque, "não se pode descartar o original, mas também não se pode simplesmente abandonar o analógico, sem qualquer preocupação com passado, presente, futuro." (OLIVEIRA, p.6)

REFERÊNCIAS
SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco.

OLIVEIRA, Erivam Morais de. Fotografia analógica e Digital.

Zander vem aí!!!!

Hoje, começo a minha coluna fazeundo uma propagandinha básica: show da banda Zander, no Entre bar, porto alegre, 11/04.
Bem, a banda é relativamente nova, possui dois Ep's e dois clipes, sendo o último lançado recentemente. Vale a pena curtir, não chega a ser uma banda de rock (já que muitas pessoas aliam a palavra "rock" àquelas bandas clássicas como Beatles ou Led Zepellin) nem de hardcore, heavy metal, punk ou new wave. É uma banda que merece respeito justamente por isso: É impossível de se rotular! Com instrumental bem trabalhado e com letras que variam entre moral, respeito e amor; a banda tem tudo para fazer um grande show aqui em porto alegre (estou ansioso).
Além do mais, o grupo conta com Gabriel Arbex, Philippe Fargnoli, Leonardo Mitchell, Gustavo Tolhuizen e Gabriel Zander, que são ou foram de Noção de Nada, Dead Fish, Deluxe Trio e Reffer.

Bom, agora, fica a critério de vocês escutarem, ou não.

Site oficial

Clipes: Dialeto e Pólvora



Filme da semana: Oldboy

O Rocky Balb’otecário’ começará recomendando um filme.

O filme chama-se Oldboy: lançado em 2003, pelo sul coreano Chan-Wook Park, conquistou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes. O filme é um boxe na cara dos fracos...traz temas como a vingança e amor com brutalidade, um tanto pesado mas com MUITO conteúdo. O filme trouxe-me algumas reflexões com frases marcantes como: “Seja um grão de areia ou pedra, na água os dois afundam da mesma maneira” ou “Ria e os outros iram rir com você. Chore e você irá chorar sozinho”.

O personagem principal (Oh Daesu) é simplesmente fantástico. Deixaria o verdadeiro Rocky boquiaberto! Um fantástico lutador!
Esta é a recomendação da semana. Assistam, vale a pena.

Então, aí vai uma montagem que encontrei no youtube de uma música que foi feita sobre o filme da banda Dead Fish (que sou grande fã, haha!).


Por fim, o link para download do filme junto com uma sinopse para os interessados.



O melhor time do mundo?

Para começar bem o E’s’portando, nada melhor do que tratar da seguinte pergunta: qual o melhor time do mundo? Gente, eu cresci com um time na cabeça: Danrlei, Arce, Adilson, Rivarola, Roger; Dinho, Goiano, Carlos Miguel, Arilson; Paulo Nunes e Jardel. Logo, só posso ser fã de times aguerridos e com pouca capacidade técnica que ganham jogos na raça. Por isso que, no meio da semana, estive torcendo para o Arsenal do brutamontes Bendtner e do “raçudo” Arshavin. Entretanto, não deu! Foi eliminado da Copa dos Campeões da Europa para o “poderoso” Barcelona.

É difícil admitir, mas, por mais que eu deseje o contrário, o futebol técnico está superando a raça. Pode-se dizer, então, que o Barcelona realmente possa ser o melhor time do mundo – com Messi, Xavi, Henry e Cia. Pode-se, também, afirmar que o Santos de Neymar, Robinho e Ganso, esteja jogando o futebol mais bonito do país.

Agora, que ninguém me contrarie, nenhum destes ganharia do melhor time de todos os tempos...segue escalação: no gol, o inesquecível Danrlei; três zagueiros (porque time que é bom mesmo joga no mínimo com três zagueiros): Materazzi, Lugano e Stam; no meio-campo, nada melhor do que cinco volantes: Dinho, Sandro Goiano, Gattuso, Roy Keane e Mascherano; para fechar com chave de ouro, um ataque com dois jogadores flexiveis que também auxiliam na marcação:  Sérgio Jaugueri e Diego Souza.

Brincadeiras a parte. Claro que eu não sou um louco que incita a violência, tem alguns desses jogadores que mereceram ser banidos do futebol. Pro pessoal que não vai ver todos os vídeos (até porque é muito demorado) indico os Diego Souza, Mascherano e Stam - estes não são tão agressivos. Mas, sinceramente, assim como em qualquer outro esporte, é sempre bom ver o mais fraco ganhar do mais forte! É uma pena que o Arsenal não tenha ganho do Barça.


Compartilhar

Indeciso quanto ao primeiro tema em que iria tratar aqui no blog, me fiz a seguinte pergunta: o que vale mais: agradar a si mesmo ou agradar aos outros? Uma pergunta que, para muitos, pode ser uma escolha fácil de fazer mas, para mim, simplesmente não há escolha. Isto porque não é possível o agradar a si mesmo de agradar os outros, os dois pontos estão eternamente ligados. A resposta é tão simples e clara (assim como, na matemática, um mais um é igual a dois) e provarei por inúmeros motivos que, quando comparados, chegam sempre a uma única resposta – o verbo compartilhar.

Estudando esta comparação, me deparei com uma surpresa. Descobri que compartilho tudo com todo mundo o tempo inteiro, constante ou inconstantemente, voluntária ou involuntariamente. Acredito que a maioria das pessoas são assim. Compartilho as aulas com alunos e professores; meu trabalho, com colegas; meus horários de lazer, com família e/ou amigos. Tudo, tudo! Estou sempre acompanhado de alguém fisicamente ou mentalmente. E não há como ser diferente, pois simplesmente compartilho. Algo tão natural em minha vida. Por este motivo, sou incapaz de escolher entre agradar a mim mesmo ou agradar aos outros: o eu está junto com os outros e vice-versa. O agrado é conjunto – este texto, por exemplo, escrevo-o e, assim, me realizo; enquanto atraio pessoas a lê-lo.

Cheguei até a pensar que este tipo de pensamento é uma vocação minha, cheguei a comparar-me com Amélie Poulain, personagem fictício do filme “A fabulosa história de Amélie Poulain”, cujo grande dom era fazer o bem, viver para os outros. Mas é tolice pensar que viver para os outros não é viver para si mesmo. Como já disse, estamos interligados condicionalmente. É tão óbvio, ninguém sobrevive sozinho. O sorriso sozinho não vinga, o olhar sozinho não vinga, a palavra sozinha não sobrevive. Todos necessitam de pelo menos uma pessoa para compartilhar, para agradar e sentir-se, ao mesmo tempo, agradado. O agrado a si próprio, com extremo egoísmo, uma hora também não irá vingar. O próprio conforto e a própria luxúria, se for destinado a apenas um único ser, perderá sentido ao longo do tempo: de que adianta ter todo o conforto do mundo e não ter com quem dividir? O compartilhar não se trata de dom ou vocação, é apenas uma ação simples, clara e comum entre todas as pessoas (as que discordam, só o fazem por não refletirem o suficiente sobre o assunto). Outro fato que comprova minha afirmação é que estamos constantemente criando grupos de contato, geramos diariamente relações de forma natural, justamente por ser uma necessidade do ser humano.

Uma vez um professor de Economia teve a audácia de dizer uma grande besteira, que é contrário a todo meu raciocínio (no meu modesto ponto de vista, claro). Ele afirmou que o homem racional é por natureza amoral, ou seja, não reage com a pobreza e problemas dos outros. O grande problema da economia é achar que tudo gira em torno dela. E, em nome dela, são ditas e feitas atrocidades que vão contra minha opinião na questão abordada neste texto. Por exemplo, Karl Marx, economista e sociólogo fortemente influente do pensamento humano, simplesmente dividiu classes sociais e afirmou que a única solução para problemas da sociedade é a guerra entre as classes. Logo, acreditou ser impossível a união de pessoas e junção de desejos a serem compartilhados, além de criar o sentimento contrário, a exclusão de um para o bem de outro. Seria este um pensamento racional? Para mim, é a razão do irracional, pois é irracional aquele que não acredita na capacidade de compreensão, na capacidade de acordo, na decisão de auxílio em conjunto entre homens – ou seja, todas são alguma forma de compartilhamento.

Trago um exemplo da literatura para reforçar minha visão. Jorge Amado teve que dormir no trapiche dos meninos de rua da Bahia para escrever Capitães de areia. Neste livro, meninos sofridos que nunca receberam carinho de pai, nem mãe e que necessitam de furtos para sobreviver na rua. Até estas crianças, que não faziam parte da tal sociedade baiana, que as julgava como ladrões arruaceiros e queria o seu fim em prisões ou reformatórios, até estas crianças compartilham. Até elas, que não tiveram a devida educação, têm que dividir suas atividades, seus bens, para sobreviver (só assim quebrariam aquele tipo de sofrimento). Só o compartilhar faz o ser humano feliz, e isto se dá de forma natural. Agradamos os outros porque queremos, porque fazendo um gesto deste tipo agradamos a nós mesmos. É sempre assim. Estamos aprendendo e ensinando, comunicando e sendo comunicados, discordando e sendo discordados. Porque uma coisa leva a outra invariavelmente, fazemos algo porque esperamos a resposta de alguém. E por isso que compartilhamos, faz parte do ser humano esta única forma de agrado. Até os capitães de areia, os que mais teriam razões para não compartilhar, até eles compartilham.

Como disse Tolstoi em um de seus livros: “a felicidade só é real quando compartilhada” e como deduzo que todos vivemos em busca da verdadeira felicidade, necessitamos compartilhá-la para conseguir alcançá-la. Como prometi esclarecer aqui, é simples e fácil entender que agradando a si mesmo está, indiretamente ou não, agradando aos outros; assim como o contrário também é recíproco.

Quem sou eu

Apresentar-se a um determinado público: um tema difícil de dissertar e de atrair leitores, porém magnífico em mostrar o nível do auto-conhecimento dos dissertadores. Em meu caso, sou um indivíduo que vive em busca de muitos sonhos e realizações, graças a uma grande base que garante a força para o sucesso: família, livros e música; com os quais já não consigo mais viver sem. Tentarei, aqui, ser o máximo realista que puder, citando características as quais possuo – sem, em nenhum momento, promover algo que não faça parte de mim.

O indispensável: me chamo Ramon, estou no 3º semestre de biblioteconomia (curso que admiro muito), trabalho na biblioteca da TozziniFreire advogados aqui de porto alegre, sou moreno (apesar de ter em meu sangue várias raças diferentes, assim como todo brasileiro), tento estar sempre bem-humorado e passar um pouco de minha felicidade para as pessoas.

Sinto-me obrigado a escrever primeiramente sobre minha família, pois sua influência na minha vida é a mais significativa. Graças a ela, aprendi a ser educado e, o mais importante, a ter respeito pelo próximo, ou seja: não fazer aos outros o que eu não quero que façam contra mim. Uma característica admirável: às vezes sinto que nasci na época errada, tendo em vista que são poucas pessoas que fazem uso desta frase. A família é a razão dos meus sonhos, o motivo pelo qual eu vivo – é o sangue que faz bombear meu coração – a verdadeira felicidade em mim. Se estou alegre, é porque todos estão bem; se estou com saudade é porque faz mais de um dia que não vejo o meu amor; se estou chateado é porque há algo de errado lá. Em torno deste vínculo gira a maioria de meus sentimentos e minhas emoções, sendo inevitável não cita-los ao me apresentar.

Sou humilde em saber que pouco conheço do mundo, entretanto reconheço o conhecimento que já tenho. Com este, adquiri uma enorme moral a qual imponho todos meus atos: minha principal característica. Julgo previamente qualquer ação que realizo e faço uma reflexão interior para depois poder agir – independente da situação, faço apenas o que considero correto (algo que só o meu auto-conhecimento permitiu). Não foi fácil chegar a este nível, foi com a influência da leitura de livros de Gandhi, Tolstoi, Thoreau, Proudhoun, Rosseau, Machado de Assis, que me fizeram entender quanto alguns valores como: moral, respeito, dignidade, honra; andam sendo ignorados pela sociedade ultimamente. Igualmente, me senti identificado com letras de músicas de bandas como Dead Fish, Descendents, Face to Face, Rise Against, Eddie Vedder, entre outros (é uma pena não ser possível mostrar melodias em um texto). Sendo assim, percebo em mim um estilo de vida simples que busca, através da fé e do amor, não dinheiro e poder: apenas liberdade e verdade (queria viver totalmente independente, se é que me entendem, a verdadeira paz). Thoreau já disse há um certo tempo: “Mais do que amor, dinheiro, fé, fama, justiça, dêem-me a verdade”.

Apenas por curiosidade, minhas posições gerais são as seguintes: sou adepto do vegetarianismo, da não-violência, do contrato social e anarquista (excluo a idéia de poder do homem sobre o homem). As pessoas me julgam demais, muitas acreditam que sou hipócrita e, provavelmente, o leitor ou ouvinte desta dissertação logo concorde com isto também. Porém não sou ingênuo e basta me conhecer para, daí sim, tirar conclusões do que realmente sou. Não é fácil de convencer as pessoas de como sou. Sempre andam desconfiados comigo, esperando uma brecha para denunciar algum possível ato de “impureza”! Desculpem a modéstia, mas nunca me pegaram!

Perceberam? Sou um quebra-cabeça de tabuleiros diferentes em que as peças se encaixam apenas em meu interior, representando, portanto, meu exterior. Sei que sou o maior suspeito quando se trata de me descrever, não quis ser exagerado e nem causar espanto, pelo contrário, quero passar aos leitores toda a minha simplicidade e o quão encantadora é.

Avaliando biblioblogs:

De acordo com os requisitos de avaliação determinados anteriormente, analisarei três dos diversos blogs da área Biblioteconomica. As fontes serão as seguintes: Bibliotecas Escolares (BE), Bibliotecários sem fronteiras (BSF), Museu brasileiro do futebol (MBF). Escolhi como parâmetro de minha pesquisa, o blog dos bibliotecários sem fronteiras por ser o mais reconhecido dos três e por, a princípio, contemplar mais requisitos da minha avaliação.

Esta avaliação torna-se importante a partir do momento que "a informação disponível na internet é bastante significativa para quem a utiliza para pesquisa e é de extrema relevância para enfatizar a incostância da qualidade das informações encontradas" (TOMAEL; Et al., p.4).

Busquei analisar prestando grande atenção às principais categorias dos posts definidas por Alvim (p.2): título, corpo principal e comentários. Alvim (p.2) ainda dá parâmetros dos quais utilizei para verificar a organização do blog - ordenação cronológica, indexação em motores de pesquisa, folksonomia, categorização e, também, RSS.

A avaliação será realizada de forma qualitativa e não quantitativa, se buscará, nos blogs avaliados, qualidades a partir da estrutura em geral, não levando em consideração números de acesso, de posts, etc.

Então, vamos lá:

1) Falta apoio para a navegação?

BSF - Não. O site traz inúmeros hiperlinks que apoiam com informações básicas para navegação. Além disso, ao lado direito do site, contém outros dados sobre os bibliotecários do blog, bem como contato e outras informações necessárias para navegação.

BE - Não. O recurso diferencial do site é a nuvem de tags e a nuvem de categorias que apoiam o usuário a encontrar a informação em que está interessada.

MBF - Sim. O blog que eu linkei aqui é desatualizado e, quando acessado, ele informa que o site está com nova cara e mostra uma imagem, entretanto não oferece hiperlink para tal.

2) Qual a velocidade com que as páginas são carregadas?

BSF - Rápida. A página inicial pode até ser um pouco demorada de carregar devido à grande quantidade de informações que ela possui, mas, após isso, a navegação é rápida.

BE - Média. Em comparação com os outros dois blogs, este foi o mais lento de todos.

MBF - Rápida. Venceu neste requisito.

3) Há utilização de imagem, som e vídeo?

BSF - Sim. Imagem, som e vídeo são utilizados com bastante freqüencia.

BE - Sim. Imagem, som e vídeo são utilizados com bastante freqüencia.

MBF - Sim. Muito interessante. Porém, o recurso de vídeo é utilizado via hiperlink e não por acesso direto.
4) Qual a primeira impressão do usuário sobre aparência geral?

BSF - Eu, como usuário, me senti muito agradado com a aparência do blog. Cores claras, utilizando tecnologias e mantendo-se atual, causa uma excelente primeira impressão.

BE - Também fiquei com uma boa impressão do blog. O layout combina com o assunto - bibliotecas escolares - que tem cores claras, nuvens, tornando o site mais atraente.

MBF - Fiquei um pouco decepcionado. Senti-me perdido e achei que havia excesso de informação. Com o novo link, o site está melhor estruturado.

5) A fonte possui credibilidade?

BSF - Sim. Por dois motivos: os parceiros que fazem parte do blog o credenciam e o "quem sou eu" também.

BE - Sim. Inúmeros parceiros e um grande número de visitas crebilidam o blog.

MBF - Não sei. Não encontrei informações que poderiam validar a credibilidade do site.

6) O site possui informações de identificação suficientes (como contato, por exemplo)?

BSF - Sim.

BE - Sim. O site conta com um "Acerca" que contempla estas informações.

MBF - Se há, não encontrei.

7) As informações são consistentes (validez do conteúdo, hiperlinks, etc.)?

BSF - Sim.

BE - Sim.

MBF - Sim.

8) A fonte utilizada é realmente a adequada?

BSF - Sim. O que chama a atenção é a versatilidade do site, por isso, a fonte utilizada é discreta.

BE - Sim.

MBF - Sim.

9) Há muitas restrições de navegação ao usuário?

BSF - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

BE - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

MBF - De acordo com o serviço prestado, não há restrições de navegação ao usuário.

10) As categorias são amplas e vagas?

BSF - Única restrição encontrada por mim neste site. Não há divisão de conteúdo, mostrando que as categorias são amplas e vagas.

BE - Não. A nuvem de categorias distribui perfeitamente todos os conteúdos abordados no blog.

MBF - Não. Apenas algumas categorias deixam com um ar de dúvida por possuir dualidade, como, por exemplo: "As lendas" e "Estrelas cintilantes".

REFERÊNCIAS

ALVIM, Luisa. A Avaliação da Qualidade de Blogs.

TOMAEL, Maria Inês; Et alli. Avaliação de Fontes de Informação na Internet: critérios de qualidade.

VOLTEI A SER GREMISTA!!!!!!!!!!!!


Me desculpem, gente, mas vou fugir do protocólo e escreverei algo que eu precisava escrever! Voltei a ser gremista. Não que eu tenha realmente deixado de ser, mas, hoje (25/03), voltei a ir a campo - ao Olímpico Monumental, ao glorioso. Estou comovido, emocionado e ansioso para registrar isto. Precisava compartilhar este momento de felicidade...

Impressionante! O jogo acabou exatamente às 21 horas e 28 minutos. Às 22 horas e 12 minutos estou escrevendo e, no máximo daqui a algumas horas, estarei publicando. É mais um fenômeno informacional que a internet proporciona: a velocidade com que a informação circula é algo incomparável com o antigo modo de difusão.

Neste próximo momento, compararei e avaliarei as fontes de informação relativas ao jogo do Grêmio. Observarei de acordo com os padrões de Nielsen (1996) e McLachan (1999), criando um instrumento de avaliação com 10 perguntas:

1) Como é o uso de frames nas fontes analisadas?; 2) Falta apoio para navegação?; 3) Qual a velocidade com que as páginas são carregadas?; 4)Há utilização de imagem, som e vídeo?; 5) Qual a primeira impressão do usuário sobre aparência geral?; 6) A fonte possui credibilidade?; 7) O site possui informações de identificação suficientes (como contato, por exemplo)?; 8) As informações são consistentes (validez do conteúdo, hiperlinks, etc.)?; 9) A fonte utilizada é realmente a adequada?; 10) Há muitas restrições de navegação ao usuário? 

Site Oficial do Grêmio - Fantástico! Pode-se dizer que é uma boa fonte de informação. Além de conter o resumo do jogo, possui vídeo com melhores momentos e a entrevista do técnico Silas após o jogo. O único questionamento que pode se ter é em relação à confiabilidade: a príncipio este site deveria ser confiável, em compensação, quando uma instituição fala de si mesmo, deve sempre ter uma certa desconfiança quanto a exageros. A página é colorida demais, lenta e poluída, porém possui suas informações bem organizadas.

Zero Hora Esportes - Site que eu recomendaria. Melhor fonte na minha opinião. Além de possuir credibilidade na área, foi o que mais relacionou notícias até agora. Diferente do Site Oficial do Grêmio, não ofereceu vídeo com os melhores momentos, porém forneceu o áudio. Disponibiliza hipertexto e hipermídia. Não é perfeito devido a dificuldade de uso, pois, como diz TOMAEL (1999), uma informação que necessita muitos clics para ser acessada, não é boa para uso, assim como a da Zero Hora 

Correio do povo - Distribuiu como matéria principal a entrevista com o técnico Silas. É uma boa fonte de informação, entretanto mudaram o foco e não resumiram como o jogo se procedeu. Deixaria lacunas informacionais naqueles que, como estou simulando, tivessem interesse em saber o resumo da partida. Disponibiliza hipertexto e hipermídia.

Gazeta Esportiva (SP) - Considerado por muitos o melhor site de esportes do Brasil, este não fica por baixo. Apesar de distribuir uma única matéria (diferente dos outros), o Gazeta Esportiva traz detalhes do jogo, dando competência e credibilidade à matéria. Possui um diferencial: a venda de itens do Grêmio (à direita na pagina). Disponibiliza hipertexto e hipermídia.

Comunidade Oficial do Grêmio no Orkut - Impressionante o fato de ser o único a trazer outras referências em sua página. As informações postas lá não são confiáveis por não conter credibilidade. Diferente dos outros, a vantagem da comunidade é a participação dos usuários efetiva: construindo discussões, causando questionamentos. É um ótimo site para entretenimento embora nada que tenha ali possa ser referenciado.

Como diz Tomael (1999):
"A forma para reduzir, com maior eficiência e eficácia, as incertezas e dúvidas em relação aos problemas da confiabilidade das informações e da autoridade dos seus produtores, foi aqui assumida como sendo a definição de critérios de qualidade envolvendo não só as informações veiculadas e seus produtores - sejam eles físicos ou jurídicos -, como também os espaços virtuais onde estão elas potencialmente disponíveis."
Com todas estas fontes de informação eu afirmo: como é bom ser gremista, voltar a ser gremista, ter paixão por isso tudo!

Para evidenciar a velocidade da informação digital, deixo, por fim, um vídeo do jogo para os interessados.

 

Referência:

TOMAÉL, Maria Inês, et al. Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de avaliação. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67142.  Acesso em: 25 de mar.

Bibliotecários e a internet: onde está a Ciência da Informação?

O que o bibliotecário pode tirar de bom da internet? Quais informações ele pode filtrar para seus usuários? Qual serviço ele pode extrair dela? Quais ferramentas da internet que realmente servem?

O bibliotecário faz parte das Ciências da Informação. Então, é mais do que óbvio que ele deve estudar o fenômeno da internet, a explosão informacional, a informação sem barreiras! Atualmente, a nuvem informacional é, com absoluta certeza, uma fonte util para o bibliotecário. Saber utilizar todas as ferramentas da internet não é um "upgrade", é, simplesmente, domínio de suas competências.

Saber não apenas como utilizar as ferramentas de busca como google, MSN, mas também como funcionam, selecionam, elencam os sites que aparecem. Saber não apenas o que é um hiperlink, mas também saber utilizá-lo de forma correta. Estar por dentro do mundo da web, interagindo com o mesmo, sabendo usar seus macetes, deve fazer parte da formação de um bom bibliotecário.

É claro que muito do que se busca na internet pode não servir para muita coisa, pode não ser verdade. Você indicaria para alguém a wikipédia? Para alguma pessoa que busca informações rápidas e diárias, sim. Agora, para algum cientista, esta referência não serve para nada. Para este, o bibliotecário conhecedor das ferramentas que possui ao seu dispor ofereceria, por exemplo, Directory of Open Access Journals (diretório de acesso livre a periódicos). Vale ressaltar que, seja lá qual for o nível dela, a informação chega sempre mais rápido na Internet. Compare você mesmo: quanto tempo demora para publicar um periódico na Internet? e um periódico impresso? Acredito que todos saibam a resposta desta pergunta!

De toda a gama de informações publicadas na internet diariamente, cabe ao bibliotecário saber selecioná-las e, as vezes até mais complicado que selecionar, encontrá-las.

Apresentação do blog

Este blog pessoal foi criado para a realização da disciplina BIB03228 - Informação Em Mídias Digitais ministrada pela professora Helen Rozados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Para cá, serão trazidos temas como: Blog, Fotolog, fotografia digital, vídeo, jornais eletrônicos e webmuseus. Todos os aspectos que tratam de mídias digitais e da respectiva disciplina poderão ser encontrados no menu, na aba "Mídias Digitais".

Gostaria, também, de passar um pouco de entretenimento aos usuários da internet. Pensando nisto, criei colunas que também estão dispostas no menu:



Filosof'EU' - Meus pensamentos, minhas viagens, minhas loucuras, meus extremismos, o máximo de mim para quem se interessar.

E's'portando - Exportando esporte! Como todo fanático por esporte quero conversar, através desta coluna, com os interessados em esporte (especialmente futebol). Fatos, notícias, jogos históricos, serão abordados com um olhar diferenciado.

Rocky Balb'otecário' - Um jab na cara dos piores filmes da história e elogios aos que merecem!

Fon't'e de ouvido - Uma pitada do que tem de melhor da música, anunciando e divulgando lançamentos, publicando novidades.