O bibliotecário e o vídeo digital:

O bibliotecário exerce, em determinadas áreas como, por exemplo, a biblioteca escolar, além de suas tarefas rotineiras, a função de pedagogo. É necessário, sendo assim, que ele saiba ensinar o aluno a entreter com o mundo digital. O bibliotecário tem que estar apto, identificando as necessidades da informação que os currículos escolares exigem aos alunos da Era Digital. Descobrindo isto, pode elaborar aulas especiais em que o usuário não só saiba da existência de repositórios digitais de vídeos, como também produzir vídeos para os mesmos. Conceitua-se, aqui, web 2.0, em que o usuário é responsável por construir o conhecimento; sites como: Orkut, youtube, mercado livre, são exemplo disso.

Como frisa Dallacosta ET AL., a utilização destes vídeos como forma de aprendizagem aumenta a concepção de currículo integrado e expande a aprendizagem, ampliando o campo de pesquisa e adapta a construção do conhecimento com a realidade do nosso tempo. Substitui-se, então, a antiga e pouco acessada videoteca pela web: agora, uma biblioteca que disponibiliza computadores, pode, ao mesmo tempo, disponibilizar uma videoteca em meio eletrônico (os repositórios de vídeos digitais).

Isto, para mim, é o básico que o bibliotecário precisa ter de conhecimento para exercer de forma correta sua profissão. Para expandir a sua área de atuação no mercado de trabalho, o profissional da informação deve antecipar tendências e oferecer sua competência técnica informacional como recurso humano para grandes empresas que possuem e/ou utilizam de repositórios de vídeos digitais. Onde atuaríamos? Na área de Indexação: competência nossa (bibliotecários), mas, que, na prática, é executada por outros.

Os vídeos que estão disponíveis na Web, “aument[am] o número de pessoas que poderiam acessá-lo. Porém, o ideal ainda seria que houvesse uma indexação do vídeo por palavra-chave, assim, ao se digitar uma palavra, poder-se-ia localizar a temática em estudo, mesmo se esse tema não fosse o tema central do vídeo, exibindo-o a partir da palavra-chave localizada.” (DALLACOSTA, ET AL., p.2). O profissional mais apto para atender este tipo de demanda é o cientista da informação, pois estuda exaustivamente linguagens codificadas e alfabéticas para poder indexar documentos de maneira correta. O grande problema é que os currículos ainda não se adaptaram à Indexação Digital passando este tema por batido pelo bibliotecário.

O repositório de vídeos digitais mais famosos que existe, é o fenomenal Youtube. Para ensinar seus usuários a utilizar os recursos do site, os criadores fizeram um vídeo explicativo. Isto poderia ser feito pelo bibliotecário, não é?! O bibliotecário não precisa só saber a utilizar os recursos da internet, mas, acima disso, deve auxiliar no desenvolvimento dos mesmos pois tem aptidão para isso.

REFERÊNCIA:

DALLACOSTA, Adriana; SOUZA, Daniela Debastiani de; TAROUCO, Liane Margarida; FRANCO, Sérgio Roberto. O Vídeo Digital e a Educação. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2010.

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